AGOSTO 2010

cafésolo

sábado, 20 de novembro de 2010

desde o sofá
















São estes os dias do costume.
O papel de parede numa casa marcada 
por avanços e recuos, um certo 
desacerto ao nosso (des)encontro. 
São estes dias de chuva quem mais 
nos une. Quem mais nos revela 
incisivos  maduros & centrados 
às nossas focagens.

Olhamos de frente para as fotografias  
precipitamo-nos menos nos nossos 
planos, mas vemos sobretudo um 
ou outro desencanto – o cinza  
fulgente de cada dia – o fio 
cortante trespassado pelo tempo;
E voltamos ao limite metafísico 
do risco [o mesmo esquecimento?] 
    
           por onde
                        insistimos
                                         [voltar]
                                                    arder.

5 comentários:

  1. enquanto a vida nos for combustão valerá a pena olhar adiante...

    Beijinho, primo :)

    ResponderEliminar
  2. lindas as tuas escadinhas! :D

    ResponderEliminar
  3. Boas...
    Não sei se se recorda de mim, sou o Diego o aluno do Colégio da Boavista...
    E ainda estou a espera da sua opinião sobre a minha poesia e de alguma ajudinha da sua parte..
    Vim aqui relembra-lo porque previ que você estaja num esquecimento...

    Cumprimentos, Diego Monteiro

    ResponderEliminar
  4. Olá Diego, como estás? Espero que bem.

    Fui de facto (na altura que me deste o endereço) visitar o teu blogue.
    Procurarei proximamente revisita-lo e posteriormente contactar-te via email.

    Abraço Diego, e obrigado pela visita!

    ResponderEliminar