Tarda o sono como a vida
nos retarda o coração
batimentos irregulares
dessas músicas repetidas
diante do nosso tempo.
Tarda o sonho e a memória
entorpece a decisão
fundamentos infundados
dessas palavras perdidas
e a sombra do que não fomos.
Tarda o dia como o astro
nos deturpa a direcção
pretéritos de um não-futuro
dessas ruas sem sentido
e o mesmo desassossego:
- de não termos um destino?
Às vezes deixamos de nos bastar... e tudo se torna insuficiente... e urge procurar sinais que nos acordem...
ResponderEliminarBeijinhos :)
Boa análise amiga! :)
ResponderEliminarBeijos