
(a meus seguidores, leitores e amigos)
Aceito esse juízo que desconhece,
a almofada em que durmo
a mesa onde como.
Compreendo essa luz, que morre sob o azul,
como a lâmina que desfaz no rosto,
o germinado negro da barba.
Acolho o retorno produzido pela voz,
nessa carta que chega pela mão crestada,
como raios que pulsam num trigo maduro.
Desafio o rebusco inquieto das palavras,
como um rijo abrigo que é edificado,
nas asas agitadas de uma ave diligente.
Morro também em cada instante,
em cada poema que escrevo (por ser
inevitável a marcha de um eu,
que cresce e vive, sentindo como tu.)
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