Queria saber escrever sobre a melancolia branca
e fina dos teus dedos. Grosso modo:
e fina dos teus dedos. Grosso modo:
sobre a aleatoriedade mecânica do nosso amor.
O alcance firme dos teus olhos durante a pressa
da tarde. Mas fui escrevendo – como bem sabes –
sobre lateralidades – sob um cinzento frio na manhã
de outras coisas, aquelas que mais nos pareciam
perceber – sem legendas. Mas havia já uma pressa
alavancada à espessura da tarde que nos atravessava
diagonal, bem sei, [aquele lugar que tomamos
como nosso] uma espécie de pressa que foi
e não soubemos medir – por certo. Foi assim?
Pareces anuir tão bem no sentido quente e tímido
dos teus lábios. Adivinhava-te – quase sem querer –
nos instantes seguintes. Quero antes dizer:
de outras coisas, aquelas que mais nos pareciam
perceber – sem legendas. Mas havia já uma pressa
alavancada à espessura da tarde que nos atravessava
diagonal, bem sei, [aquele lugar que tomamos
como nosso] uma espécie de pressa que foi
e não soubemos medir – por certo. Foi assim?
Pareces anuir tão bem no sentido quente e tímido
dos teus lábios. Adivinhava-te – quase sem querer –
nos instantes seguintes. Quero antes dizer:
nos meses que nos antecipavam e sucediam depois.
A verdade é que continuei sem conseguir desvendar
por palavras a brancura lisa e fina dos teus dedos.
Tampouco o trato ou modo penetrado pelo teu gosto.
Tampouco o trato ou modo penetrado pelo teu gosto.
Fizemos planos enquanto se ouvia Jeff Buckley, sabias?
[«This is our last goodbye» – ou «Lover, You Should've
Come Over» [cause i feel] «Too young to hold on and
too old to just break free and run».] Depois eu disse:
Come Over» [cause i feel] «Too young to hold on and
too old to just break free and run».] Depois eu disse:
- Ainda não é tarde de todo «baby», ainda não é tarde.
... "ainda não é tarde"... Amo o conceito!!
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarNunca é tarde para ser, viver.
Beijo
Para amar nunca é tarde.
ResponderEliminarNunca é tarde...... Para dizer....Gostei Miguel..Beijo
ResponderEliminarPor vezes a sensação é a de que tudo nos tarda... mas não será tarde, nunca, enquanto a sede de tudo isso nos for possível...
ResponderEliminarGostei muito, primo! Grande beijinho para ti
Beijinhos Lurdes e prima!!
ResponderEliminarObrigado! :)