Era
um género de essência oriental.
Um
barco na deriva por descobrir.
A
intimidade por tecer num olhar
[quase
clandestino] humedecido
ao
relento da noite
entre muros de prata.
Depois
nunca existia amanhã.
Passávamos
as horas a olhar pela janela
do
fim do mundo na praça.
Reivindicávamos
a nossa porção no pedaço
do
território que nos fugia
debaixo dos pés.
E
era sempre tarde às nossas horas
e
às vezes caía a noite
aos pés dos outros.
O tempo será sempre tela para os poetas...
ResponderEliminarBeijinhos, Miguel!
Beijo, Virgínia!
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