AGOSTO 2010

cafésolo

sábado, 17 de outubro de 2009

NÃO SEI O TEU NOME



Esvoaçam avulsos diálogos
num pátio convulso,
pela nicotina inflamada
de conversas descarregadas
até aos monólogos.
Sinto-me ultrapassado
primeiro à passagem dos olhos
que permeiam os meus e,
muito depois,

pelas histórias não previstas
[no meu código de estrada.
Entendo a minha dispersão
que se foca na porta do bar
por onde irrompes]
em simultâneo um cenário
de velhas árvores quietas ao fundo,
são a fuga de improviso,
o meu verdadeiro trecho desprovido.

1 comentário:

  1. Inebriante e labiríntico este poema... Fantástico, estás a ficar cada vez mais cativante de se ler Mike!

    Beijoca

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