AGOSTO 2010

cafésolo

terça-feira, 6 de outubro de 2009

CORPO A NU



Externo eriço esse peito,
sem rede ou trapézio,
solto ou seguro de si?
Adivinha-se o toque,
dessa mão que amarra
sem soltar a costura
deslassada do quadril.
Seiva doce, brota quente,
teu vulcão em lava escorre,
por ti ou per si?
Sente o sulco sem arado,
pura fome insaciada,
mero desejo carnal,
desse corpo sem sangue.
Pretéritos momentos
apagam-se sem ardor,
definham & morrem
sob as mãos deste tempo,

irregular?

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