
A meio da manhã, teu regresso nosso abraço,
chove lá fora, os sons param, a imagem lustra
e tu, trazes um brilho expresso que irradia
e se mistura entre a confusão instalada dos «arrivals».
Saímos em direcção a nada, encontramos
junto a nós o tanto que procurávamos e,
com os olhos à face da estrada, seguimos
em direcção à linha do horizonte que
atravessamos instantâneo. As horas deixaram
de ser horas, a maresia devolve-nos espaçados
odores e outros cheiros que trocamos sem que
déssemos conta, estávamos apenas entregues a nós
naquela tarde, apostávamos tudo em cada ronda,
numa espécie de jogo onde nada tínhamos a perder.
Apenas o teu rosto se mantinha igual ao das fotografias,
tudo o resto eram meras fotocópias, de um local sobejamente
desconhecido.
______________E nós?
Desconhcidos continuamos, nimguém conhece nimguém,quando julgamos conhecer vem a desilusão.bjs
ResponderEliminarÉ fácil conhecer-nos a nos próprios, o difícil e conhecer quem nos rodeia.
ResponderEliminarSim, principalmente quem se não identifica e comenta... Cabral amigo, acho que deverias colocar os comentários no blogue a aprovar posteriormente. Assim pouparias-me aos erros e parvoíces que por aqui vou lendo, por parte de pessoas que não se identificam...
ResponderEliminarSalvam-se os teus escritos amigos, que
continuam excelentes! Um abraço deste amigo!
Ricardo Oliveira