AGOSTO 2010

cafésolo

sexta-feira, 4 de março de 2011

aconchego das mãos



















Planta-se uma vida
a vermelho sangue
planta-se um amor
na destreza das mãos;

planta-se um rumo:
por linhas dispersas
reféns de um desejo:
de um futuro azul.

Olha-se a doçura
nas maçãs do rosto
& regressa-se à pressa
pela fúria da queda.

Entra-se pelo escape;
no poder do acaso
destino presente;
& definem-se rotas

às redondezas da carne.
Sente-se longe a espessura
de um grito, sinto-te perto
no aconchego das mãos.

4 comentários: