AGOSTO 2010

cafésolo

quinta-feira, 18 de março de 2010

NO FIM DA RUA



Aquela rua sem saída
albergava um lugar quase sem sentido,
onde uma espécie de papelaria
vendia diários em jornais e revistas de ocasião,

quase tão amiúde como tabaco.
Havia antes do fim da rua outras casas
que nos transportavam
nas mais estranhas visitas do passado.

Os típicos telhados ancestrais,
os quintais e as caleiras,
_____________[que hoje julgo já ninguém fazer caso
eram aspectos que antecediam
o que o próprio futuro nos ditava,

_________________ num infinito fim de rua.]

1 comentário:

  1. No fim da rua começa sempre o nosso próximo passo, a nossa próxima aprendizagem, o nosso próprio destino. Ao fim da rua, ditamos aquilo que faz da nossa existência, um original desígnio, que só nós próprios sabemos reconhecer.

    Abraço, R.O.

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