AGOSTO 2010

cafésolo

sábado, 27 de março de 2010

ANIVERSÁRIOS DE MARÇO



Viajei pela minha juventude
em diversas crenças de verão
e outras alegrias.
Esses dias passaram-se
com manteiga e açúcar no pão,
como a avó fazia quando o «tulicreme»
estava no andar de baixo,
na mercearia da Dona Armanda,
onde a avó aviava dessas
e doutras iguarias.
Os dias tornavam-se longos,
apareciam enormes arco-íris
que nos pregavam (literalmente)
cabeças ao alto narizes aos céus.
Como me lembro de tantos outros dias
de outros tantos Marços de aniversários
que fui completando
na minha já vasta caderneta.
E o principio da rua a seguir
era já ali, bem à nossa frente.

5 comentários:

  1. Gostei, acho que combina com uma poesia minha chamada" CRIANÇA INTERIOR "

    bjs iluminados pra ti,

    Mildred

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  2. Miguel,Feliz Páscoa e que sejas feliz em cada novo dia.beijoss com carinho.Lia...

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  3. estamos perto do final... se final houver.
    o capítulo 18, é o último capítulo do livro
    quem já leu o "Continuando assim...", sabe como termina o livro.
    A todos vocês que têm andado por aqui pacientemente , lanço o desafio prometido .
    Antes de publicar o último capítulo , gostava que me dissessem como gostariam de terminar esta história de Alice e André.
    Podem publicar os "vossos finais" nos comentários ou mandar directamente para o mail
    queirozteresam@gmail.com
    Irei postar aqui todos os finais possíveis , todos os "vossos finais" :)
    Estou quase certa que algum de vós encontra o final perfeito.
    está lançado o desafio, para já espero as vossas respostas
    um grande beijo a todos !!

    Teresa

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  4. Agradeço os vossos comentários.

    Obrigado a todos(as).

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  5. Recordações, onde se encontram? Num compartimento da mente a que habitualmente chamo de gavetas de memória. Somente devemos abrir as que nos trazem boas recordações, todas as outras devem permanecer eternamente fechadas. Aquela que mantém bem presente as recordações da nossa meninice, que nos deixa sentir o odor do perfume da relva que pisávamos no jardim, e o calor do colo da avó e dos mimos de nossos pais, jamais poderá ser fechada.
    Adorei o poema
    um beijo Isabel

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