AGOSTO 2010

cafésolo

domingo, 23 de janeiro de 2011

memória da pele






















É tua a primeira imagem
que me traz o dia. É esta
a memória por onde «Franz
Schubert» agora irrompe.

Os dedos finos dissipados
num piano plural, no apenso
de outras coisas ou pessoas,
mais ou menos indiferentes:

a «Schubert», ao ritmo que nos
avança ­– mais ou menos perdido –  
entre o toque macio das mãos.  
É esta a sinfonia plural [mente] in–

completa, entregue ao silêncio
que nos ronda entre veias, mil
imagens perdidas no poema –
também ele perdido ­– entre nós

de uma memória intemporal da pele
que avança ­– por cada imagem tua.

1 comentário:

  1. A pele... que transmite muitas das nossa emoções,guarda muitas das nossas recordações... tudo fica, o bom e o mau, o nosso fio condutor...
    Beijokas amigo.

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