quarta-feira, 8 de julho de 2009
QUARTO DE HOTEL
Procuro o cinzeiro,
no qual pretendo aparar a cinza
de um cigarro, mais que desejado.
Por detrás do cortinado,
há uma janela que nos abre a visão
para o imenso jogo de luzes,
ilustrando um cenário magno
algo que a memória grava, milimetricamente.
A noite, abate-se já sobre a cidade
calma e tranquila,
concomitante com o ambiente soft,
que reina no seio destas quatro paredes.
Rolo em boxeurs pelo quarto
de pé desnudado.
Foco-me agora no teu corpo,
delicadamente deitado,
nessa cama em forma de ovo gigante.
Estás despida... de corpo e alma
com os preconceitos,
a servir de travesseiro,
bem atrás das costas…
O cinzeiro roda e vira de mão pra mão,
parece incendiar o quarto
em faíscas estranhas que se sentem
pairar no ar, numa química
simbiótica e freneticamente crescente.
Aproximo-me de ti, fixado nesses lábios
carnudos e doces.
Detenho-me por breves segundos
nesse olhar que me persegue
e observa, a cada movimento…
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lindoooooooooooooooooooooooooooooooooooo ;))
ResponderEliminarmas ja vi este filme em qaulquer lado vi vi :D
bjs
Muito bom, sem dúvida!
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