Mergulho teus olhos adentro
numa profundidade benigna.
Neste «raid» vejo pormenores
novos, pedaços de toda uma
pigmentação parecem variar
com a mudança das estações.
Foco esse olhar que me fala
quase «tête à tête»,
absorvo o âmago dos teus desejos
espalhados na retina
que observo num silêncio
apenas assaltado pelo
balanço das ondas.
Nesta esplanada estamos também
de braço dado com a quietude
do espaço que nos rodeia,
reina uma espécie de brisa juvenil,
quisemos depois conquistar o mundo
a liberdade e o amor.
Juntos, a escassos metros
numa profundidade benigna.
Neste «raid» vejo pormenores
novos, pedaços de toda uma
pigmentação parecem variar
com a mudança das estações.
Foco esse olhar que me fala
quase «tête à tête»,
absorvo o âmago dos teus desejos
espalhados na retina
que observo num silêncio
apenas assaltado pelo
balanço das ondas.
Nesta esplanada estamos também
de braço dado com a quietude
do espaço que nos rodeia,
reina uma espécie de brisa juvenil,
quisemos depois conquistar o mundo
a liberdade e o amor.
Juntos, a escassos metros
da húmida areia
compactuamos
numa jura de sangue
sob a decapitação em comunhão
dum pôr do sol que se esvai
sob a decapitação em comunhão
dum pôr do sol que se esvai
agora
laranja arrastado,
laranja arrastado,
típico de verão!
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Meus olhos não fecham e meu coraçao não pára.
ResponderEliminarMeu respirar acompanha os meus pensamentos
tento distanciar-me mas tu sempre lá estás.
Fico triste e desorientada.
Tu desapareceste e fugiste de mim, nada posso fazer.
Esperanças essas não as posso ter,
só espero um dia voltar-te a ter.
Mafalda Aires