quarta-feira, 22 de julho de 2009
CAMA DE REDE
Chove dizes tu, despedaça-se a cama de rede.
Olho pela janela em pleno Julho,
ainda não chove aqui, mas o vento
já se faz sentir nos terraços, sei que a ameaça
de que falas está prestes a fazer-se convidada
por estas bandas.
Trocam-se sons interactivos, puro bom gosto,
resta deixar fluir essas massas gasosas que desejam
ardentemente transformar-se em estado líquido
com que nos brindam nesta noite ao acaso.
Fazem-se promessas, dedicatórias
que só tu entendes enquanto os cigarros se despedem
de ti, a tua ânsia cresce, como se de uma criança
se tratasse, no paralelismo perfeito que assenta
na desenvoltura natural
de uma panóplia de ossos e músculos.
Vaza um e outro copo, num tipo de descarga
emocional que ultrapassa todo e qualquer
sentido que se possa fazer notar.
Tu sabes do que retrata aqui afinal, a tua astúcia
é condizente com a tua figura, e só tu finges
não querer entender o seu contexto.
Shall we dance?
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Voltaste:) gosto!!! dc
ResponderEliminarOs elementos da natureza interferem com os nossos sonhos, fazem-nos relembrar sempre momento de sonho que passamos,... a rede a promessa de,...!
ResponderEliminarGostei e especialmente do que o elemento chuva me trás!!!
Lindo amigo!!!