quarta-feira, 15 de julho de 2009
ÁLCOOL & A TEORIA DO CAOS
Não vales mais que a minha comiseração,
a réstia vazia de uma lâmpada fundida,
o medo infantil de dormir no escuro
a página vazia do jornal que não se lê.
És a merda toda de uma vida comprometida,
és o fel da castração repugnante imoral,
és o fosso do poço escuro e tenebroso
das lágrimas que finges no meu funeral,
o asco sentido pela gente decente,
o esgoto da cidade que se vem no rio,
o pior orgasmo que recordas pra sempre,
o bolso sonegado, roto e vazio.
És a alegria zarolha do lusco fusco,
presente no palco de um teatro em ruína,
a infelicidade perdida da frase sinistra
do desditoso momento da pega na arena,
a viagem mais curta da vida dos tristes,
o trago derradeiro
do caloiro 'zote. És o copo vazio,
cruel inclemente, inflexão imperfeita,
"má fortuna" erros nossos?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Conterrâneo, tens aqui alguns bons versos. ;)
ResponderEliminarlooooooooooooooooooool por acaso nunka pensei k um poeta disse se merda :))))
ResponderEliminarcala boca
ResponderEliminarsimplismente,arrebatador..........
ResponderEliminarEnfia essa merda tods no Cu seu bosta.
ResponderEliminarBRUTAL!
ResponderEliminarUm bocado deslocado da linha que vinhas seguindo a tua, escrita mas tá invulgar...
ResponderEliminarO caos não passa mesmo de uma teoria de copo vazio!
ResponderEliminarBeijinhos Miguel.
(Gostei!)
Gostei.
ResponderEliminar