Passou o tempo, ficaram as certezas
nos sinais que visto na carne,
não tive sequer tempo de assimilar,
mas vou-os revendo um a um
calma e tranquilamente…
Avanço por entre os dias
umas vezes iluminado
doutras deveras petrificado,
sinto o silencio que me invade,
faço dele meu escudo protector
alicerçado nas linhas com que prendo
minhas utopias dormentes, permito que voem
para céus em tons vermelho alaranjados...
Depois…
Calaram-se as pedras, riram-se os montes,
das verdes primaveras que saciam as fontes…
Vou bebendo desse líquido que trás sabedoria,
aprendendo a regozijar o meu tempo presente,
no silêncio de um ciclo deveras clemente,
que me ajuda a prosperar…
a cada dia.
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Amo este "silêncio"...
ResponderEliminarBjs Miguel
nani
Nunca desistas de escrever.
ResponderEliminaro som do silêncio, existe, há que ter o coração aberto para o ouvir
ResponderEliminarBom.
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