Enquanto o corpo se arrasta penosamente
para fora da cama, o cérebro vai iniciando
uma data de “scans” ao disco rígido
que parece estar em “crash”…
A máquina humana vai reagindo a pouco e pouco
com outra desenvoltura,
volvidos que estão alguns minutos...
O dia inicia-se verdadeiramente
para fora da cama, o cérebro vai iniciando
uma data de “scans” ao disco rígido
que parece estar em “crash”…
A máquina humana vai reagindo a pouco e pouco
com outra desenvoltura,
volvidos que estão alguns minutos...
O dia inicia-se verdadeiramente
quando a chave faz correr a lingueta da ignição,
num beijo súbito mas sentido até às entranhas,
colocando a outra máquina em movimento...
colocando a outra máquina em movimento...
A simbiose entre elas é perfeita,
o caminho automático,
não existem novidades até aqui.
A ansiedade deste dia sente-se no fervilhar do sangue
que corre nas veias, sem ter tempo para titubear…
A resposta, seja ela qual for, há-de chegar,
arrancando depois a reacção humana
que deverá ser tudo menos mecânica...
não existem novidades até aqui.
A ansiedade deste dia sente-se no fervilhar do sangue
que corre nas veias, sem ter tempo para titubear…
A resposta, seja ela qual for, há-de chegar,
arrancando depois a reacção humana
que deverá ser tudo menos mecânica...
Ela será sempre vivida intensamente,
como o perfume forte de um charuto
cubano, ressoado no ar, até intoxicar o ego
que desmaia subitamente
por entre os lençóis de cetim…
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