Costumava acreditar no destino…
Desejei que os sonhos comandassem a vida,
que cenários idílicos subsistissem
mesmo que penosamente
por entre gente quase cega,
autênticas bestas quadradas,
que outra coisa não produzem
que outra coisa não produzem
senão seus próprios buracos,
onde chafurdam a fuça como porcos.
Esbofeteados vezes sem conta
pela própria vida, alinham sempre
e uma vez mais
como verdadeiros heróis do bairro,
onde os putos mais espertos
já vão deitando a mão
a tudo quanto possam recolher.
onde chafurdam a fuça como porcos.
Esbofeteados vezes sem conta
pela própria vida, alinham sempre
e uma vez mais
como verdadeiros heróis do bairro,
onde os putos mais espertos
já vão deitando a mão
a tudo quanto possam recolher.
Acreditar no que os olhos não vêm,
é um artifício cada vez mais raro e ignóbil até…
Já dizia o “outro”:
- “Vamos indo e vamos vendo…”
Nada mais errado aos meus olhos.
(Neste dia que observo, hoje,
é um artifício cada vez mais raro e ignóbil até…
Já dizia o “outro”:
- “Vamos indo e vamos vendo…”
Nada mais errado aos meus olhos.
(Neste dia que observo, hoje,
tão fusco e diferente afinal…)
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