sexta-feira, 3 de julho de 2009
GAVETAS ESQUECIDAS
Despojei-me dos meus lamentos
fechei-os na gaveta de esquecimento
rompi com os meus tormentos,
vivo agora o momento.
Tudo fica mais fácil
quando dominamos os desejos,
não abrimos a boca para mais bocejos
limitamos a mente da ansiedade…
Nada é mais fácil do que encarar a verdade
romper com as cargas que nos sufocam
e nos atiram para a boca do inferno
que nós próprios vamos criando...
Numa espécie de túnel sem luz nem paz…
Ouço música divertida, que vou cantarolando
numa espécie de trotear desafinado
espantando os males que me vão desafiando
com sucessivas barreiras que procuro ultrapassar.
Escondi as chaves dessas gavetas nefastas,
com o passar do tempo ficaram quase gastas,
tão velhas e feias que nem as olho de frente,
prefiro esquece-las, ser-lhes indiferente,
quem dera não as volte, jamais a usar…
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menudo poema que pasada
ResponderEliminarwww.ipion.es ---->> one smart blog
Passei por aqui para agradecer o seu comentário no meu blog... E, já agora, aproveito para o elogiar também porque escreve muito bem.
ResponderEliminarGostei especialmente deste texto, porque talvez me encontre nele também =)
fecha-as bem, e depois atira fora a chave que encerrou tudo, assim não tens a tentação de lá voltar, e o parágrafo fica selado .
ResponderEliminaro máximo que pode acontecer é teres de comprar novas gavetas, mas esses serão outros tormentos, sim, porque de tormentos não nos livramos a forma como lidamos com eles é que vai sendo diferente á medida que vamos crescendo