caminho derramado de asfalto
negro, gravilha gritante salta
da parede, casa em ruína
evidente no húmus da cidade,
a árvore tomba & escorre
na hera sua saliva verde,
o escuro pouco importa
e não imprime medos
na praça de liberdades
na praça de liberdades
que cheiram a jornal
e electrodomésticos ultra-
-passados, sós,
sem dono.
-passados, sós,
sem dono.
essa pirataria
moderna & precária de
miolos vãos (a que chamam
de vulgo «junkies»),
desusam usá-los também,
fingem suas leituras improvisadas
no «central business district»
também ele improvisado e,
a eles pouco importa saber,
se a vida lhes escapa com vida
ou antes definha como a própria
praça, prostrada nas infortunas
e contos de outros tempos,
moderna & precária de
miolos vãos (a que chamam
de vulgo «junkies»),
desusam usá-los também,
fingem suas leituras improvisadas
no «central business district»
também ele improvisado e,
a eles pouco importa saber,
se a vida lhes escapa com vida
ou antes definha como a própria
praça, prostrada nas infortunas
e contos de outros tempos,
outras ---------- leituras.
Conheço esta estátua, fica no Porto na Avenida dos Aliados.
ResponderEliminarOutras leituras, outras gentes... Sublinho:
"liberdades
que cheiram a jornal
e electrodomésticos ultra-
-passados, sós,
sem dono."
Gostei da musicalidade do poema.