domingo, 4 de outubro de 2009
ÂNCORA D'OURO
Estacionamos o carro naquele jardim sem gente,
seguimos sem enganos pelo velho trilho do eléctrico,
de encontro à turba diversa e ressoante.
A chuva avançava tímida, sem crença.
Daquele muro granítico que improvisamos
como assento, facilmente resvalaram inúmeros
assuntos de circunstância, risadas e olhares
permutados no desengodo de uma noite
que crescia, rasgada como nós. Na madrugada,
descobrimos depois outros bares, galerias
de diferentes intenções, talvez mediadas
em preconceitos que se exibiam pelo descrédito nu,
das horas que avançavam e nos encaminhavam
de regresso a casa. Do último fotograma relembro:
a pressa e a sorte com que resgatámos a noite
__________________________o início de uma revolta.
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caipinhas havia?:)))
ResponderEliminarlindo poema sim senhora enfatizando as borgas nocturnas nunka tal tinha lido!!!!
parabens!!
bjs