domingo, 25 de julho de 2010
do teu azul
Fixa os olhos do espírito
sente-te retida no que ele te diz.
Não lhe ordenes tontearias
sabes onde ele se detém
sem que te inquiete.
Sabes que dele não beberás
nem de deus lhe ouvirás palavras
pela boca seca
entre as pétalas rosa da noite.
Bebe-lhe um pouco de ti também
se dele pretendes saborear
teu trago inverso.
Centra-te nos dedos da tua plangência
ordena-lhe as palavras certas
não deixes que te deixem
morrer no lilás.
Ordena-lhe as cores
abre os olhos à tua fantasia
a mesma que transportas
nos versos que nascem
do teu azul.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Porra Miguel isto é mesmo lindo!
ResponderEliminarPor favor não morras no lilás segue o teu azul!
Um beijo
Xana
Obrigado Xana! :)
ResponderEliminarO poema sobrevive, a todas as cores. Mesmo que o poeta morra, em cada um deles.
Beijos
É lindo o teu poema. Tem mesmo todas as cores...
ResponderEliminarObrigado Maria Antónia!
ResponderEliminarUm grande beijinho!
As cores nunca deixaram de existir, bastou que as quizesses ver, não com os olhos físicos mas com os olhos da alma.
ResponderEliminarA vida não teria sentido sem cor, assim como o poeta é imortal, porque vive em cada texto, em cada palavra...
hoje vives neste azul cabe te a ti alimentar os teus dias de cor, e imaginar as tuas cores...
As pétalas rosas da noite lembram-me que:
"Se a rosa tivesse outro nome, ainda assim teria o mesmo perfume"
William Shakespeare
Zéza Lopesz ;)
Muito bem Zeza! :)
ResponderEliminarUma grande beijoca!
Diria mais verde só depois vem o azul.
ResponderEliminarFixo os olhos do espírito,
ResponderEliminarTento ouvir o que me diz.
Nada escuto, mas aguardo calmamente.
Fecho meus olhos, tento dar-lhe um sentido,
tingi-lo de várias cores, para não permanecer na escuridão.
Eis que surge o azul, cor celeste tal como o céu limpo num dia de verão e o mar calmo.
Ah! O azul da meia-noite tranquiliza meus pensamentos e age como um sedativo da mente.
Nesta serenidade, o lilás aproxima-se de mim. E estimula a busca da minha consciência, da minha intuição. Sinto um arrepio, não pretendo perder-me na busca daquilo que talvez não consiga encontrar.
Morrer no lilás? Não devo temer este final, pois esta singela cor resulta da transcendência do azul e da magia do vermelho, cor da paixão e do amor.
Aos poucos as cores foram surgindo, verde, anil, amarelo...
Fixo os olhos do espírito, no espelho da minha alma, a imagem reflectida está muito mais colorida.
Um Beijo Miguel, que todos os teus dias sejam sempre coloridos.
Óh Isabel, devias começar a pensar em rabiscar alguma coisa num livro branco, diría algo mais a sério! Levas jeito pra coisa...
ResponderEliminarObrigado pelo coment! Bjs
Achas mesmo? Ñão me sinto com essa capacidade, mas sinto-me feliz com a opinião de alguém que apresenta grande capacidade de escrita, como tu.Sinto-me demasiado pequena,ao ler o que escreves,por isso vou continuando a comentar os teus poemas. As palavras só saiem após algum periodo e reflexão, e a maioria das vezes nos dias em que no espelho da minha alma, a imagem reflectida encontra uma só cor.
ResponderEliminarPreferia ficar no anonimato, mas parece que consegues identificar bem quem sou...
Um beijo grande fica bem.
Sim, acho de todo! Porque escrever é comunicar... :)
ResponderEliminarBeijocas