sábado, 31 de julho de 2010
fado comercial
Da tua voz contra-atacante recordo:
«Eu se for, digo-te alguma coisa.»
Ritmo barítono mais que baixo, rouco,
assim me quis parecer. Aquele recado
parecia querer vigiar-nos dentro dos limites
e representações desencontradas do nosso
próprio futuro. Vivíamos na altura a pele
de uma espécie de papel secundário, o
alumínio mais que forçado e gasto, pelos
flashes psicadélicos no adiantado decrépito
da noite. A música, sim! Sempre tínhamos
a música para nos distrair de coisa alguma.
Depois, extinguimo-nos tal como a noite
no dir-se-á: inevitável carro.
Não convocamos da chuva o frio "romantismo"
que em boa verdade não cabia no teu comercial.
Fácil fácil, foi verificar que ambos precisaríamos
de algo mais robusto do que a química submersa
das palavras. A história, esta história (de final
contrário aquela que nos fomos habituando ver
nos maus filmes), não teve depois ponto por onde
se pudesse cravar nó. Recebi mais tarde algumas
notícias sms tuas, e como foi gratificante a sensação
de te ter precedido, numa tosca ideia de fado.
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Fdx...por causa deste vou vender o meu comercial!
ResponderEliminarSintam-se à vontade para comentar, mesmo que, por anónimas formas.
ResponderEliminarObrigado.
Uau! Pessoal a viver a poesia à séria!
ResponderEliminarGosto! LOL :p
KissKat
Ainda bem que há gente que leva a poesia a sério Kat!
ResponderEliminarJá te enviei uma beijoca mas fica aqui outra! :)