quarta-feira, 7 de julho de 2010
desde ti
Lembras-te daquela tarde?
Dominavas o código
tão abrangente
do monte das libélulas,
das borboletas e sorrisos.
Não consegui deixar de te imaginar,
desde os grãos de areia
em que estava evolvido.
Um livro e poemas de autor
[sobejamente conhecido]
eram a minha única sintonia
__________________ [interrompida;
depois disseste:
“ A serra é tão bonita!
E tu, quase a ser levado pelo vento…”
Foi a mais distinta forma
de perceber que estava só
entre a distância que nos precedia
ante permeia tempestade de areia.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Muitos são os momentos em que o vento, sopra forte e nos leva para longe aquilo que mais gostamos, reservando um espaço para a solidão. A tempestade de areia deixa-nos um vazio, que por vezes não sabemos explicar a sua razão. O vento não sopra de forme constante, um dia acalma, a areia volta a repousar, a distância responsável pela separação, torna-se cada vez menos penosa.
ResponderEliminarBjs Isabel
Beijinho Isabel. :)
ResponderEliminar