domingo, 30 de agosto de 2009
A VOZ QUE ME PRENDE
(a meus seguidores, leitores e amigos)
Aceito esse juízo que desconhece,
a almofada em que durmo
a mesa onde como.
Compreendo essa luz, que morre sob o azul,
como a lâmina que desfaz no rosto,
o germinado negro da barba.
Acolho o retorno produzido pela voz,
nessa carta que chega pela mão crestada,
como raios que pulsam num trigo maduro.
Desafio o rebusco inquieto das palavras,
como um rijo abrigo que é edificado,
nas asas agitadas de uma ave diligente.
Morro também em cada instante,
em cada poema que escrevo (por ser
inevitável a marcha de um eu,
que cresce e vive, sentindo como tu.)
mpc - Copyright ©
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Não me surpreende: Muito bonito!
ResponderEliminarGosto do teu blog, gosto do que escreves...
ResponderEliminarVou-te acompanhando.
Parabéns, está excelente!
Beijinhos*
o anuncio do final de algo, outrora bom, chega,
ResponderEliminarsentes-te destroçado, o "bisturi do amor", que já fizeste referência, atingiu-te ao leres essas linhas, és dilacerado e o sangue jorra na carta que respondes de volta
( estou a adorar !! )