segunda-feira, 28 de setembro de 2009
INGRATO
Ingrato.
Talvez fosse um tipo ingrato,
num sentido puro, lato.
Podia ter sido talvez,
esse rebento viçoso, seco depois,
pelas tenras nervuras do teu corpo.
Seria quem sabe,
um grito que não se sente,
pelo furioso mascar da ilusão
que desvanece.
Podia ter vestido, sem saber,
a pele e a fome do animal
sem rumo ou altivez.
Sei que poderia ter sido
o auge dessa cor esbatida,
na parede por pintar.
Seria quem sabe,
um «por tudo e por nada»
desse inevitável ocaso,
nato, de uma semente estéril,
despida e vazia de ingratidão.
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Como doi a ingratidão...Bj
ResponderEliminarLamento não podermos deslindar com minúcia a essência deste poema.
ResponderEliminarCN
Tb tem piada ler um belo poema, como é o caso sem ter k perceber com minucia a essencia do poema.
ResponderEliminarlindo miguel
bjos
Foi a minha primeira vez por cá e devo dizer-te que vou repetir.
ResponderEliminarParabéns
vinteEquatro