quinta-feira, 24 de setembro de 2009
FIM DA TARDE [SERRALVES]
Procuramos esse lugar bucólico,
o arvoredo ali plantado cruza-se
com um emaranhado de betão
que compõe e distingue a cidade.
A civilização teima em fazer-se notar,
vários aviões sobrevoam o azul
como facas que cortam o cenário
demasiado exposto na urbe.
O fim da tarde aproxima-se, trazendo
com ela o aperto que se transporta
intrínseco, entre artérias e equações
multiplicadas em rostos distantes
de sentido único. Daquele verde rústico,
sobrevivem apenas os espontâneos
murmúrios, como os aplausos soltos
plas ramagens, que dançam ao som
de um vento;
que nos sopra e embala o caminho.
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um poema da cidade, da urbe. e também dos aviões, de serralves, das pessoas.
ResponderEliminaradorei, miguel.
um grande abraço
jorge vicente
malditos avioes catano:))
ResponderEliminarta lindo miguel
bjokas