Não
perceber as voltas ou melhor,
as
palavras que levitam em torno
de
um sonho diagonal à manhã
[é
norma ou normal - em mim].
Eles
tornam e voltam esquecidos,
como um corpo aceso
como um corpo aceso
pelo
dia que antecede a fragilidade
branca
da memória.
Recomeçamo-nos – por
cada olhar
quase
desentendido – às voltas,
ou
melhor, digo: dominados pelo
esquecimento
rápido da boca.
Avançamos
luz adentro no agora dia
– distante do sonho – vesperal
momento.
Falas-me
de ti & da força expressa
ao
abatimento repetido dos braços.
Transforma-se
a luz ao vício
da
noite – deténs-te ao cansaço –
por
todo o silêncio que te detém.
"São voltas e voltas sem parar...
ResponderEliminar...em sonhos nocturnos, em sonhos de encantar."
Serão as voltas da...vida?
ResponderEliminarVoltas e mais voltas; voltas que não conseguimos entender. Mas serão as voltas da noite? Não, as voltas do dia. São elas que nos agitam. A luz dá lugar às trevas, o sol à lua, o cansaço à nossa memória. É essa mesma memória, impregnada de sentimentos, recolhidos nas voltas do dia, que nos agitam. São as voltas, as voltas do dia que à noite num pesado sono, conduzem nossos sonhos.
ResponderEliminarBeijinhos Miguel
Oh Isabel!
ResponderEliminarSempre poéticos os teus comentários!
Beijinho