Cigarro após cigarro, a vida –
traduzida em mais um copo
que se partilha ao balcão. É sempre assim quando regressas
à terra que mais te reconhece –
(ou julgas reconhecer) ou por outra:
onde te reencontras por automáticos
reencontros que se perpetuam –
para além desta breve existência.
para além desta breve existência.
Há um copo que se estilhaça (des-
cuidado) na firmeza do chão –
cuidado) na firmeza do chão –
há uma nuvem de fumo no ar
(que eterniza a nossa efémera
presença) confundida em conversas
de um puro regresso ao passado.
presença) confundida em conversas
de um puro regresso ao passado.
E ao final da noite regressas a ti –
[à bagagem de toda uma vida] ou
à incerteza: de uma ida sem volta.
[à bagagem de toda uma vida] ou
à incerteza: de uma ida sem volta.
Bom, antes de dizer qualquer outra coisa, quero dizer que citei este poema no meu blog, já para evitar futuros problemas e processos de plágio;) E pronto, deixo também os meus parabéns...
ResponderEliminarOlá, Fábio!
ResponderEliminarNão há qualquer tipo de problema, logo que esteja identificado autor.
O link do poema é facultativo, a meu ver.
Já agora, agradeço a tal citação e os parabéns que me endereças!
Um abraço e boas escritas!