segunda-feira, 2 de novembro de 2009
RESERVA & (IM)PROPRIEDADE
Reservo-me ao direito do não protesto,
pelas saudades de outros domingos assim,
numa reserva de silêncio, sem bucolismos,
antes um ode à cessação de ruídos vividos,
horas imediatas, numa paisagem «lounge»
bar, noctívaga, citadina [quando a noite
acaba em dia e tudo por fim se tolera].
Chovia-me no corpo mas não me molhava
verdadeiramente aquela água de S. Bento,
aparcava-se antes na mais pura certeza dessa
impropriedade de consumo. Depois, reservei-me
ao direito de respirar, mesmo que os dias acabassem
tarde e que todas noites não tivessem mais fim, mesmo
que os meus olhos pressintissem vontades que não cobiçam,
desejando antes outros desamores inconfessáveis, imoderados,
--------------------impossíveis de encerrar.
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Titulo original, sem dúvida, mas o poema em si é um enigma completo. Consegue-se perceber que há noite e amores imcompreendidos... Será?
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