Já todos se sentiram vetados a um certo
esquecimento [pelo menos uma vez na vida].
esquecimento [pelo menos uma vez na vida].
Outros desejaram receber a correspondência
certa, dentro dessa caixa fechada por onde
se esconde o coração. E não há chave ou
código que nos valha para decifrar o enigma.
código que nos valha para decifrar o enigma.
Um afastamento de um mundo tão real quanto
as brancas pedras negras desfeitas – entre
o cinza da chuva na calçada. E há pássaros
que irrompem o todo silêncio, questionam
a quietude da voz que implode ao final
da tarde no peito. A luz acompanha a ruína
de um certo esquecimento, apaga-se pelo
entorpecer das horas que deixam de fazer
sentido, uma e outra vez. Há um copo
de gelo que se desfaz num líquido perfeito;
assiste quieto ao desdobrar branco
de um deserto – instalado pela casa.
Acende-se depois um rastilho púrpura
nas palavras atadas ao resignado acto
de escrita. E de forma, diria, quase cons-
as brancas pedras negras desfeitas – entre
o cinza da chuva na calçada. E há pássaros
que irrompem o todo silêncio, questionam
a quietude da voz que implode ao final
da tarde no peito. A luz acompanha a ruína
de um certo esquecimento, apaga-se pelo
entorpecer das horas que deixam de fazer
sentido, uma e outra vez. Há um copo
de gelo que se desfaz num líquido perfeito;
assiste quieto ao desdobrar branco
de um deserto – instalado pela casa.
Acende-se depois um rastilho púrpura
nas palavras atadas ao resignado acto
de escrita. E de forma, diria, quase cons-
ciente, retira-se da ideia ou verso inicial
a clivagem necessária no resto que não há para
lamentar, para esquecer, ou se [quer] ver esquecido.
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