Mas vejam-me o vazio
de um cinzeiro sem chama;
ou a mesma razão que serviu
ao escancarar da porta
que se fechava
à vinda dos outros.
ao escancarar da porta
que se fechava
à vinda dos outros.
Vejam-me o mote
usado e tão fraco
dos pêlos do gato,
apagados depoisusado e tão fraco
dos pêlos do gato,
à janela encerrada
na vinda do pó.
A sombra escura
nas olheiras cavadas
a luz de um dia
que afinal mal vês.
Desânimos estendidos
pela sorte dos vizinhos
& um cigarro aceso
num rosto sem luz.
E há uma noite
que se acende
outra vez.
E é sempre noite em ti.
Renasce um sol
pelo teu sorriso
na mesma vontade
que ousas dizer.
que ousas dizer.
Reacendes um desejo
na rua aberta por nós;
& não há lugar a lamentos
– madrugada fora –
porque a noite é tua,
de mais ninguém!
E voltas
para usar as palavras,
a troco:
de um quase nada.
As palavras continuam a fluir no teu pensamento, a escrita traduz tudo o que te vai na alma. Os teus poemas emergem a cada instante, a continuares assim breve teremos um novo Café. Será um café Solo? (....)
ResponderEliminarBeijinhos Miguel
Olá Isabel!
ResponderEliminarNão será certamente cafeína, nem tampouco a "solo"... :)
Beijinhos e obrigado pelo comment!