Eles vinham de longe, diziam os mais
incautos & apressados corpos na cidade.
Chamaram-lhes de outono em seus abrigos.
Os dias vestiram-se breves, embalados numa
espécie de ritmo granítico sob a pedra
coçada, ainda mais densa que a precipitação.
Era o peso de um retorno a um cenário cinza
ainda mais raro; tão intempestivo quanto
__________________________ [indecifrável.
Travo a outono, sem dúvida...
ResponderEliminarBeijinhos, Miguel!
Pensar a gabardine e o guarda chuva, assim me parece serão os próximos tempos...
ResponderEliminarBeijinhos Virgínia!
O sol brilha resplandecente, o calor é ainda intenso, aguçando o desejo de ir à praia. Não será certamente por muito tempo, avistam-se já ao longe os sinais da mudança de estação. O Verão está camuflado, mas o travo a Outono já se vai sentindo no ar.
ResponderEliminarOs dias vão minguando, o sol adormece mais cedo, dando lugar á lua e às estrelas que por vezes ainda cintilam lá no céu. Já se sente a azáfama das vindimas, as árvores vão abandonando as primeiras folhas, que brevemente serão pintalgadas de tons amarelos e vermelhos, conferindo-lhes uma grande beleza. As primeiras chuvas vão surgindo, deixando no ar um cheirinho a terra molhada.
Sente-se o aproximar de uma lenta metamorfose, a natureza refugia-se num silêncio, adormece e entra num sono profundo.
Beijinhos Miguel
Mais um texto da autoria de Isabel Tavares...
ResponderEliminarBeijinho Isabel.