Confesso, devo confessar que não
sei ao certo por onde deva começar.
sei ao certo por onde deva começar.
Dizer talvez que cheguei a tempo
de parar no tempo a fotografia
____________________[que fiz?
____________________[que fiz?
Que tiraste dos óculos o sol
que nos aproximaría depois?
que nos aproximaría depois?
(Essa foto - julgo - tê-la tirado.)
Dizer que nos sentamos frente-
a-frente e que o rapaz de avental
não soube trazer o gelo do outro
tanto que escreveríamos depois?
a-frente e que o rapaz de avental
não soube trazer o gelo do outro
tanto que escreveríamos depois?
Que atravessamos juntos a tarde
desde o azul das janelas, até ao
fim da claridade entregue ao mar?
Curioso é ver como as varandas
desde o azul das janelas, até ao
fim da claridade entregue ao mar?
Curioso é ver como as varandas
se combinam entre nós (desde
o primeiro fim de tarde na praça).
o primeiro fim de tarde na praça).
Gostei de rever o teu rosto junto
ao poema - esse olhar que me fala
[quase -
eléctrico & gin Gordon's, tête-à-tête.
ao poema - esse olhar que me fala
[quase -
eléctrico & gin Gordon's, tête-à-tête.
Confesso, devo-to confessar.
Um lápis, uma folha de papel. A mesa de um café, a paragem de autocarro, um banco de jardim, tudo o que é necessário para fazer o esboço do que pretende registar.
ResponderEliminarSegue-se o silêncio, o cérebro fervilha com tanta informação. Pouco a pouco as palavras vão emergindo, e uma a uma, vão sendo registadas sobre a brancura daquela folha de papel. Nasce um poema, e com ele a certeza de que alguém o irá ler. Interpreta-lo? Sim talvez, mas o seu verdadeiro sentido está bem guardado no coração de quem o escreve.
Poeta, como buscas em torno de ti mesmo, aquele sorriso, aquele olhar triste e só, uma avenida, o sol, o mar, para te inspirares.
Beijinhos e parabéns!
:)
ResponderEliminarBeijinho Isabel poeta!
Muito bonito e intuitivo... :)
ResponderEliminarGosto mt!
ResponderEliminarObrigados!
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