quinta-feira, 15 de abril de 2010
DENTRO DE NÓS
Deixa-me tocar-te até à raiz
dos poros por onde respiras;
deixa que te mostre a minha
colina verde, onde não existem
buzinas ou semáforos;
e outros abundo's males
ordinários que nos engasgam
[metropolitana mente].
Deixa que as gaivotas se ergam
mesmo que desfocadas
por entre os grasnos que se
desatam sobre as nossas asas;
nunca morreríamos nesses
estilhaços de tempo, éramos
como os imortais segundos
sobrevindos mas incólumes
como a cadência perfeita se foi,
bilaminada em nós.
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Saudade e procura.
ResponderEliminar- Somos todos selhas de ânsias por saciar...
Um abraço
Miguel,gostei,linda poesia.Que voe aqui no meu céu de Outono as gaivotas.
ResponderEliminarDeixa que as gaivotas se ergam
mesmo que desfocadas
por entre os grasnos que se
desatam sobre as nossas asas;
beijoss com carinho,no teu fim de semana.Lia...
:)
ResponderEliminarAs gaivotas voam, no Outono, na Primavera. Assim como as nossas emoções voam, sem limite.
Beijos & Abraços