quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
ONDE QUERES IR?
Onde queres ir?
Qual seria o cenário ideal
que faria os teus olhos sorrir outra vez?
Não sei se entendi a última parte
da prosa que deles li,
e, daqueles últimos instantes
recordo, sim, aquele impulso simétrico
entre a tua pressa de sair do carro
e a enorme precisão dum «check-in»
que te esperava impaciente,
numa «passagem dum querer chegar» onde,
parecia não quereres ir.
Depois regressei a casa,
atrasei-me por algumas horas
noutras bandas,
mas aquele sinal gráfico
que indica interrogação,
ainda hoje se mantém
arreigado num nó
que me moí
junto à garganta.
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Parece-me que não quereria ir a lado algum, né?
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