quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
[AR]RISCO
Arrisco, sem risco,
sem tomar fôlego ou balanço,
sem olhar a louros ou jarras douradas
dos jardins renascentistas de XVII
arrisco, mesmo sabendo que a carne
apodrece dentro da maturidade.
Arrisco em saber que talvez hoje
seja tarde para olhar o crucifixo
como quem o olha de fora [para dentro].
Arrisco em nada dizer, mesmo que as palavras
se soltem como feras [amestradas]
de uma savana [enjaulada no circo].
Será esta a nossa flâmula dourada
_______________________[secreta
duma mera pequenez de existir?
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gostei
ResponderEliminarNossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.
ResponderEliminarWilliam Shakespeare
"Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer"
ResponderEliminar... Por vezes é mesmo isso que nos falta... Arriscar... Sem medo de seguir em frente...
ResponderEliminarGostei...
Gostei.
ResponderEliminarDeste em [muito] particular!
Terezinha
Obrigado pelos vossos comentários. Penso que este poema saíu "particularmente" feliz.
ResponderEliminarBeijos e Abraços
"Like" Click! :)
ResponderEliminarThanks you! :)
ResponderEliminarArriscar é sempre um risco.
ResponderEliminarO risco de arriscar faz-nos crescer e lutar pelo que pretendemos alcançar. No entanto absorvidos pelo medo, não nos atrevemos a perceber ou tentar perceber o que está do outro lado do espelho e, assim nos vamos acomodando e tornando amorfos em relação a nós próprios.
Isabel Tavares
Isabel, a vida é um risco no seu todo, não será?
ResponderEliminarBeijos
É verdade sim, a vida é um risco permanente, por isso fazemos parte dela. E como diz o ditado popular e bem, quem não arrisca não petisca.
ResponderEliminarBeijos
"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar." (William Shakespeare)
ResponderEliminarBeijos