Pasmados ficam os olhos que te miram,
Com tuas curvas verdejantes inundas fotografias,
E mais do que tudo quanto em ti sentiram,
Sobressaem recordações das tuas sinfonias.
O tempo em ti pára e corre paulatinamente,
Tal como balbuciar de um velho carente...
Mas o sorriso da tua expressão,
Convida sempre ao regresso que jamais será vão…
Os teus odores e brisas matinais são envolventes,
A tua paleta de cores, é um quadro em mutação,
As tuas serras e vales por onde brotam nascentes,
São fontes rejuvenescidas carregadas de emoção.
Ao ver os rostos das tuas próprias gentes,
Sinto o conforto sublime de um regresso a casa…
Num esgotar de emoções, palpitações e gestos carentes,
Envoltos num lume terno que se acende... E se mantém em brasa…
Tantos filhos teus viste nascer,
Para no momento a seguir os veres partir,
Foste elo principal nas suas formas de viver,
E nas suas conquistas, voltas a sobressair.
Ó terra de mil e tantos encantos,
Apaixonas quem em ti certo dia mergulhou!
Adoçaste bocas a forasteiros e outros tantos,
Que nas tuas entranhas e manhas, se edificou…
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E a isto te digo, que saudades tenho de Trás-os-Montes...
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